(Instituto Geral de Perícias do Rio Grande do Sul) |
Na última terça-feira (26/07), começou a ser emitida a nova carteira de identidade nacional, documento que adotará o número de inscrição do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) como “registro geral, único e válido para todo o país”.
O primeiro estado a emitir a carteira foi o Rio Grande do
Sul, já nesta terça-feira (26). Em seguida, virão Acre, Distrito Federal,
Goiás, Minas e Paraná. Não há ainda previsão para os demais estados.
A nova identidade vem com um QR Code, que pode ser lido por
qualquer dispositivo apropriado, como um smartphone, o que
permitirá a validação eletrônica de sua autenticidade, bem como saber se ele foi
furtado ou extraviado.
Essa nova versão do documento de identificação servirá
também de documento de viagem, devido à inclusão de um código de padrão
internacional chamado MRZ, o mesmo usado em passaportes.
Até o momento, porém, o Brasil só tem acordos para uso do documento
de identidade nos postos imigratórios de países do Mercosul. Para as demais
nações, o passaporte continua sendo obrigatório.
O novo Registro Geral (RG) terá validade de dez anos para
pessoas com até 60 anos de idade. Para os maiores de 60 anos, o RG antigo
continuará valendo por tempo indeterminado.
Segundo o Ministério da Economia, “neste primeiro momento,
somente serão emitidas as novas identidades para cidadãos que estiverem com as
informações no CPF de acordo com suas certidões atualizadas. Pessoas que não
possuírem ou estiverem com as informações incorretas no CPF poderão recorrer
aos canais de atendimento a distância da Receita Federal para resolver a
situação. No futuro, os próprios órgãos de identificação civil farão novas
inscrições e atualizações no CPF”.
Atualização de dados
A atualização das informações no CPF pode ser feita
gratuitamente pela internet, no site da Receita Federal.
Dependendo da situação, pode ser necessário o envio de documentos para a
Receita Federal via e-mail.
A lista de documentos necessários para a atualização do CPF foi disponibilizada no site do Ministério da Economia, bem como os e-mails da Receita, para onde os documentos devem ser enviados.
Agência Brasil
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